domingo, 2 de dezembro de 2007

Review - Simon Dark #1


Aí, DCNerds!

A revista escolhida para a coluna de hoje, foi a já citada qui no blog Simon Dark.

Steve Niles é um nome famoso agora. Tendo sua obra 30 Dias de uma Noite sendo adaptada para os cinemas, o autor, que sabe muito bem como desenvolver um suspense, foi escalado para criar um novo personagem para o Universo DC. Estamos falando de Simon Dark, o novo bem-feitor de Gotham City.
O anti-herói (mais adiante ficará claro o porquê do anti) não poderia se trajar melhor. Ele usa uma máscara que lembra Jason Vorhees e um suéter com listras vermelhas e pretas no melhor estilo Freddy Krueger, trajes esses que caem perfeitamente bem no ambiente que foi criado par seu desenvolvimento: uma vizinhança macabra e sombria, no melhor estilo terror que Gotham tem a oferecer.

Não se pode falar de Simon Dark sem falar de seu criador. Steve Niles, já na primeira edição, mostrou total controle sobre a obra, com um ambiente muito bem caracterizado, coadjuvantes interessantes e um protagonista misterioso, mas cheio de atitude. Já nas primeiras páginas, Niles nos motra do que ele é capaz. Uma seita macabra estava se desenrolando numa igreja demolida e todos os seus membros trajavam roupas e máscaras pretas. Com eles, havia uma vítima ainda viva, que serviria de sacrifício ao ídolo dessa seita, quando surge Simon Dark, que com um cordão de metal consegue estrangular e decapitar um dos membros encapuzados, além de espantar os restantes, que acabaram fugindo. A vítima, agora salva, pergunta o que pode fazer para agradecer. Simon pede comida, e o rapaz lhe dá todo o dinheiro que tem. Com essa simplicidade e cenas chocantes de ação e terror muito bem desenhadas por Scott Hampton, temos um personagem que promete muito, principalmente por ter seu próprio universo.

Simon Dark não está envolvido com mega sagas, nem outras revistas, muito menos está ligado ao Batman. Ele possui seus próprios coadjuvantes, compostos da enfermeira metida a detetive Beth Granger, do detetive da polícia responsável por aquele bairro, do dono de um mercadinho, de um pai e uma filha recém chegados em Gotham e de alguns milionários misteriosos. A enfermeira se interessou pelo nome Simon Dark, que ouviu numa música cantada por crianças, e fica embasbacada ao encontrar um corpo decapitado com o osso à mostra, mas sem parecer serrado; o policial investiga o caso; o dono do mercadinho vende coisas para Simon, mas sem nunca tê-lo visto; dos recém chegados, Simon pega um livro de Allan Poe, mas deixa 1 dólar como pagamento; os milionários misteriosos são os responsáveis pela seita.

Quase ao final da revista, somos finalmente apresentados ao protagonista. Ele não sabe quem é, de onde veio, ou por que está sozinho. Mas sabe que é Simon, e sua tarefa é a ter pacífica a vizinhança onde vive. E só isso basta para nos convencer de que Simon Dark é uma boa história de suspense e terror.

Para finalizar, a revista promete. Por ter apresetado um universo próprio (pelo menos por equanto) e um protagonista misterioso, mas objetivo, Niles começou muito bem seu novo projeto no Universo DC.

Nota: 8



Fonte: Universo DC Online

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